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domingo 26 2015

“Quem Somos Nós?”: a união entre ciência e espiritualidade

              
“Quem Somos Nós?”: a união entre ciência e espiritualidade 
                    
E se você fosse capaz de manifestar os acontecimentos de sua vida através do pensamento? Para os cientistas participantes do documentário “Quem Somos Nós?”, trata-se de algo perfeitamente viável. Por meio da união de ciência e espiritualidade, eles fortalecem o entendimento de que o ser humano é o principal responsável pelo que ocorre em sua realidade e propõem uma maneira de interação de dentro para fora com o mundo, de forma a mudar para melhor as experiências. 
                
Produzido William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente, “Quem Somos Nós?” (íntegra disponível no YouTube) estreou em 2004 nos Estados Unidos e gerou polêmica na comunidade científica. Curiosamente, o filme é pouco conhecido no Brasil. Misturando entrevistas com narrativa ficcional, o documentário compila argumentos de cientistas do porte de Amit Goswami (PhD em Física Quântica), Andrew Newberg (médico nuclear) e Fred Alan Wolf (físico) para afirmar: o pensamento altera a realidade.
             
A maioria das conclusões se baseiam em descobertas da Física Quântica. Também conhecida como a Física das Possiblidades, a nova visão científica afirma que o mundo apresenta simultaneamente várias possibilidades de realidade até que um observador “escolha”, conscientemente ou não, uma forma de manifestação. O documentário também explica a influência dos pensamentos na química cerebral. 
             
O mais intrigante, porém, é a união de dois temas geralmente não associados pela maioria das pessoas: ciência e espiritualidade. Revela-se que, com a Física Quântica, é possível afirmar que existe uma inteligência superior da qual todos somos partes integrantes. Em um conceito diferente do transmitido pelas religiões, segundo narra o filme, pode-se chamar essa inteligência de Deus. A matéria, segundo o documentário, nada mais é do que bits de informações concentradas. 
                  
O documentário é criticado por cientistas adeptos da Física Clássica. Entre as alegações feitas por eles, está a suposta distorção de alguns princípios da Física Quântica visando, segundo interpretam, promover uma filosofia decorrente das conclusões obtidas. Mas, se me permitem uma sugestão leiga: antes de se basear cegamente pela crítica de uma vertente da ciência cooptada pelos interesses do sistema econômico e que cuja mais importante invenção foi a bomba atômica, tente incorporar por si só as informações do documentário à própria vida e usar a própria inteligência para tirar as conclusões. Link: youtube.com/watch?v=dQAUs87pHb8
             
Autor: Cássio Gonçalves.

sábado 25 2015

Aerocarros devem chegar ao mercado ainda em 2015


          
Os aerocarros são uma realidade cada vez mais próxima, a tecnologia já existe, o problema são as regras de trânsito e de pilotagem. 
     
“O benefício potencial de um carro voador prático é tremendo. Pelo menos 6% dos americanos desejam um, 19 milhões de pessoas”, afirma Carl Dietrich, presidente da empresa americana Terrafugia. Baseada em Massachusetts, a companhia está na dianteira do setor com o aerocarro Transition, criado em 2006, considerado apto para trafegar nos EUA, no ano passado, tanto pela Federal Aviation Administration quanto pela National Highway Traffic Safety Administration. 
     
O Transition chegará ao mercado em 2015 depois de mais testes. O veículo ainda exige pista curta para decolar, mas possui asas dobráveis e pode ser guardado na garagem. O conceito pressupõe rodar até um aeroporto, decolar (com um piloto e um passageiro), atingir 185 km/h de velocidade no ar e voar até mil quilômetros usando gasolina de 91 octanas (equivalente à gasolina premium brasileira). O preço, US$ 300 mil, equivale ao de um Cessna 172, o avião pequeno mais popular do mundo. O custo não chega a ser empecilho para os atuais 100 privilegiados da sua lista de pedidos.
    
Enquanto o Transition está sendo preparado para a estreia nos EUA – já que nenhum outro país autorizou seu uso –, a Terrafugia já planeja outra novidade avançada: o TF-X, um aerocarro híbrido dotado de asas e hélices dobráveis, desenhado para quatro pessoas (piloto e três passageiros). Seus atrativos são a simplicidade no manuseio e a facilidade para decolar verticalmente, como um helicóptero. Em voo, as hélices são recolhidas e um motor de 300 hp propulsiona o aparelho, que atinge a velocidade de até 320 km/h. O veículo deverá atender a preocupações especiais com segurança, como paraquedas de emergência e sensores automáticos para evitar tráfego aéreo, mau tempo e espaços restritos a aeronaves maiores. Mas ainda deverá enfrentar uma bateria de testes rigorosos e problemas regulatórios.
   
Segundo Dietrich, “aprender a operar o TF-X com segurança não tomará mais de cinco horas de um motorista mediano”. Prevê-se que o projeto fique pronto em 2025, a um preço unitário “comparável ao dos mais luxuosos carros atuais”, promete o executivo.
    
Por enquanto, os projetos de aparelhos aparecem em peças publicitárias, voando sobre cidades ou campos verdejantes. Mas como seria se milhares de veículos desse tipo viajassem ao mesmo tempo rumo a um estádio de futebol ou um shopping center? Como organizar esse tráfego? Os pilotos precisarão de carteira de motorista e de brevê? 
   
Normas estritas do trânsito e de pilotagem terão de ser estabelecidas. Nesse sentido, cinco instituições de pesquisa da Inglaterra, Suíça e Alemanha já estão trabalhando no projeto myCopter, que conta com um subsídio de US$ 4,7 milhões da União Europeia: Universidade de Liverpool, Escola Politécnica Federal de Lausanne, Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique, Instituto Max Planck de Biologia Cibernética e Instituto de Tecnologia de Karlsruhe. 
     
O objetivo da iniciativa conjunta é estudar o ambiente de voo e preparar os indivíduos para conduzir os aparelhos, tornando a pilotagem o mais fácil possível. Para tanto, as instituições criaram simuladores e veículos aéreos de teste em terceira dimensão. Os resultados obtidos ajudarão a aprimorar a interface homem-máquina e compreender os problemas regulatórios, além de favorecer o surgimento de melhorias técnicas nas aeronaves.
      
Fonte: Revista Planeta
      

quinta-feira 23 2015

Sancler presta informações falsas ao MEC e tenta mascarar a sua irresposabilidade e a caótica situação da saúde pública em Tucuruí

O Elefante Branco - UNACON Tucuruí (Imagem Jornal de Tucuruí).
 
O Reator comprado e parado sem funcionar a mais de cinco anos. Inúmeras vidas estão se perdendo por culpa do Prefeito de Tucuruí que está atrapalhando e impedindo o funcionamento da UNACON.

O Prefeito Sancler Ferreira prestou informações falsas ao MEC para que o Ministério autorize implantação do curso de medicina em Tucuruí. A implantação do curso de medicina em Tucuruí representaria um avanço no desenvolvimento da nossa cidade, mas o que estamos questionando é a forma como o prefeito está agindo. Nada que se inicie com mentiras e enganações pode trazer algum benefício verdadeiro e duradouro, com certeza o Prefeito teria outros meios de justificar a vinda da Faculdade de Medicina de outra forma, como por exemplo, assumindo o compromisso de concluir as obras do Hospital e da Maternidade Municipal, assim como as demais obras da saúde pública municipal.
        
Vejam por exemplo, algumas das obras em "andamento" que o prefeito relatou ao MEC:
      
- Construção de 01 Hospital Municipal com capacidade de 70 Leitos; 
- Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação CER Tipo III; 
- Construção de 08 Unidades Básicas de Saúde Tipo II; 
- Ampliação do Hospital Regional de Tucuruí (Implantação do UNACON e do Serviço de Terapia Renal Substitutiva TRS); 
- Reforma do Pronto Atendimento do Hospital Regional de Tucuruí; 
- Reforma da Ala da Maternidade do Hospital Municipal de Tucuruí.
      
Todas estas obras estão paradas (algumas a vários anos) ou então sendo tocadas em passo de tartaruga, algumas destas, como a reforma da maternidade tem mais de cinco anos de embromação, aliás, graças ao prefeito Sancler que colocou a Maternidade Municipal no Hospital Regional, o Hospital que é de média e alta complexidade está funcionando de forma precária, pois além de atender aos casos graves dos municípios em torno do lago da Hidroelétrica de Tucuruí, ainda tem de assumir, ao lado da UPA, a maior parte da saúde básica de Tucuruí que é, ou seria da competência da prefeitura.
       
Graças à maternidade municipal dentro do Hospital Regional e ao prefeito Sancler Ferreira (PPS) a UNACON Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia – UNACON, localizada em uma área do Hospital Regional de Tucuruí, foi formatado em 2010, no governo Ana Julia Carepa, que deixou programado no orçamento de 2011 recursos necessários para sua construção, e aquisição de equipamentos, seu contrato foi efetivamente concluído e publicado no Diário Oficial do Estado no dia 10 de agosto de 2011, sendo a empresa Quadra Engenharia Ltda., responsável pela obra, que recebeu o valor de R$ 3.878.836,01.
      
O Ministério da Saúde que realizou a liberação de verbas federais para a conclusão das obras e a entrada em funcionamento da UNACON. Todos os equipamentos da unidade foram adquiridos, inclusive o reator nuclear para o tratamento de quimioterapia ainda em 2010.
      
A entrada em funcionamento da UNACON estava prevista a priori, para o início do mês de agosto de 2012. A UNACON atenderia a demanda de 1.000 pacientes ao mês, das regiões Sul e Sudeste do estado: Jacundá, Tailândia, Goianésia do Pará, Pacajá, Novo Repartimento, Breu Branco, e Tucuruí.

Devido á Maternidade Municipal que está dentro do HRT por culpa do Prefeito Sancler e por culpa do descaso do Governo do Estado até hoje a UNACON não entrou em funcionamento, mesmo com a instalação dos equipamentos como o reator nuclear, já testado, e em pronto funcionamento, para o tratamento em radioterapia. Infelizmente devido á irresponsabilidade do Prefeito de Tucuruí, a UNACON não esta em funcionamento, está fechada, com seus imobiliários e equipamento caríssimos, desgastando-se pelo tempo, colocando em risco até a inutilização dos equipamentos como o reator nuclear, deixados pelo governo Ana Julia, em 2010.

A UNACON faz parte do projeto Expande, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que tem a parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA), Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA) e Secretarias Municipais de Saúde.

A finalidade UNACON era torná-la mais uma referência para o atendimento de pacientes com câncer no Estado, reduzindo a demanda para o Hospital Ofir Loyola (HOL), em Belém.
      
A UNACOM em Tucuruí tornou-se um pesadelo, restando apenas um grande “elefante branco” sem nenhuma utilidade, edificado em frente ao Hospital Regional de Tucuruí, custeado pelos cofres públicos do governo federal e do estado no valor de quase R$ 4 milhões.
      
Mas o maior prejuízo é a perda de dezenas de pacientes enfermos, que em função a escassez e as dificuldades para os tratamentos, vão a óbito em toda a região, sem o auxilio do governo do estado para o tratamento e a manutenção de suas vidas, deixando as famílias enlutadas pelas perdas repentinas, em função a gravidade da doença e a inexistência do braço do governo do estado na garantia do tratamento, mesmo com uma UNACON finalizada em Tucuruí, mas sem funcionamento.
      
Mas convenhamos, a culpa não é só do Prefeito Sancler,a culpa também é do Governador Jatene (PSDB) e dos prefeitos de Jacundá, Tailândia, Goianésia do Pará, Pacajá, Novo Repartimento e Breu Branco, cujas populações destes municípios também estão sendo prejudicadas com a situação do do Hospital Regional de Tucuruí e estão sendo prejudicadas com a paralisação da instalação e funcionamento da UNACOM e o tratamento dos pacientes com câncer de toda a região. Estes prefeitos também são omissos, coniventes e irresponsáveis, pois já poderiam há muito tempo terem tomado providências em beneficio das populações dos seus municípios.
   
Agora a pergunta que não quer calar: Onde estão os Ministérios Públicos do Estado e Federal que não tomam nenhuma providência, aliás, o MPE também tem uma parcela de culpa pela ida da Maternidade Municipal para dentro do Hospital Regional e suas consequências, pois autorizou o prefeito a cometer esta barbaridade, quando o próprio Conselho de Saúde na época era contra, e deu no que deu.
      
Vejam o resultado preliminar dos municípios contemplados com o Curso de Medicina e a justificativa do Prefeito Sancler.